Contactos da Ordem dos Biólogos  Contactos

Página Inicial 


 A Ordem
 Delegações Regionais
 Colégios
 Inscrições
 Formação
 Publicações
 Imprensa
 Arquivo



European Countries Biologists Association



Última actualização: 15.05.2008


































Observatório

Encontra-se a funcionar na sede nacional da Ordem dos Biólogos, desde o início de Junho de 2003, o Observatório Biologia e Sociedade.

O Observatório Biologia e Sociedade pretende criar os mecanismos e os instrumentos de observação para a monitorização dos desenvolvimentos da biologia e da actividade profissional dos biólogos em Portugal e das relações da biologia com a sociedade portuguesa, no sentido do estabelecimento de uma plataforma actualizada dos percursos académicos e profissionais de quem estuda e trabalha na área da Biologia e das Ciências da Vida, bem como das representações sociais da Biologia e das Ciências da Vida em Portugal.

O Observatório resulta da parceria entre a Ordem dos Biólogos e o Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (CIES/ ISCTE) e conta com o apoio da FCT - Fundação para a Ciência e a Tecnologia.

A Situação da Biologia em Portugal

A biologia é uma actividade profissional emergente. Nos últimos anos, ultrapassou o estatuto de disciplina científica básica, detido quase desde a sua origem, transformando-se gradualmente numa disciplina de aplicação e afirmando as suas competências em áreas tão diferentes como o ambiente, a alimentação e a saúde humana, num quadro de concorrência ou complementaridade com outras disciplinas.

Em Portugal existem cerca de 26 cursos de biologia sensu lato no sistema de ensino superior em instituições públicas e privadas, do ensino universitário e politécnico, dos quais apenas 15 são reconhecidos pelos critérios da Ordem dos Biólogos. Entram nestes cursos, por ano, cerca de 1300 novos alunos, e nos últimos 5 anos obtiveram diploma cerca de 500 alunos/ano a maior parte dos quais licenciados.

No mercado de trabalho, segundo os Censos de 2001, existem em Portugal cerca de 9000 diplomados em biologia, dos quais mais de 50% são professores. Esta situação justifica-se pela história da disciplina, mas também pela sua presença nos currículos do ensino secundário e de muitos cursos do ensino superior (medicina, outros cursos da saúde, veterinária, farmácia, química, agronomia, ambiente, etc.). Tanto nos Censos de 2001, como nas bases de dados do IEFP, se registam casos de desemprego de diplomados em biologia, não se conhecendo todavia os contornos deste desemprego.

Por outro lado, a biologia, enquanto disciplina científica, tem uma longa tradição de património científico acumulado e de actividades de difusão científica e de relacionamento com a sociedade (designadamente através de associações, publicações e museus). Todavia, nesta matéria, o nível de exigência e responsabilidade pública aumentou muito, sendo mais frequentes as chamadas de intervenção em processos de decisão política, em controvérsias científicas e no esclarecimento público das questões éticas e morais que envolvem as actividades de investigação em biologia.

Âmbitos de Observação

Sinteticamente, os âmbitos de estudo do Observatório Biologia e Sociedade dividem-se em quatro grandes pontos:

- Fluxos de entrada e saída no sistema de ensino superior: a biologia no ensino secundário: análise documental e de dados estatísticos relativos às entradas e saídas, factores de atractividade, bloqueios e mecanismos de funcionamento do ensino secundário e de relação com o ensino superior; a biologia no sistema de ensino superior: análise curricular e estatística dos cursos de biologia, entradas e saídas do sistema de ensino superior, identificação dos clusters de ensino e de inserção profissional.

- Actividade profissional dos biólogos: a situação profissional dos biólogos nos Censos; a situação sócio-profissional dos diplomados em biologia e nas ciências da vida em Portugal, através da aplicação de um grande inquérito nacional; as perspectivas de evolução e desenvolvimento da actividade profissional em biologia, tendo em conta as dinâmicas de competição e de complementaridade com outras disciplinas/profissões.

- Representações sociais da biologia: os portugueses, em particular os jovens, e a biologia; a presença da biologia nos media.

- Condições históricas do desenvolvimento da biologia em Portugal: os processos e as instituições; as políticas públicas nos domínios do ambiente, da segurança alimentar, da saúde e da investigação científica.

Equipa de investigação
A equipa de investigação do Observatório Biologia e Sociedade, que seguidamente se apresenta, tem a coordenação científica da Profª Doutora Maria Eduarda Gonçalves. O Conselho Científico é composto pelo Prof. Doutor João Ferreira de Almeida e pelo Prof. Doutor António Firmino da Costa.

João Ferreira de Almeida – Professor Doutorado com Agregação em Sociologia, pelo ISCTE – Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa, Lisboa.

António Firmino da Costa - Professor Doutorado em Sociologia, pelo ISCTE – Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa, Lisboa.

Maria Eduarda Gonçalves – Professora Doutorada com Agregação em Ciências Jurídicas, pelo ISCTE - Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa, Lisboa.

João Freire – Professor Doutorado com Agregação em Sociologia, pelo ISCTE – Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa, Lisboa.

Maria Alexandre Lousada – Professora Doutorada em Geografia, pela FLUL – Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Lisboa.

Lia Vasconcelos – Professora Doutorada em Engenharia do Ambiente, pela FCT/UNL – Universidade Nova de Lisboa, Lisboa.

Pedro Lourenço – Mestre em Biotecnologia Vegetal, pela FCUL – Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Lisboa; Vogal do Conselho Directivo da Ordem dos Biólogos.

Rui Brito Fonseca – Mestre em Ciências do Trabalho, pelo ISCTE - Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa, Lisboa.

Anabela Serrão - Licenciada em Sociologia pela FCSH/UNL – Universidade Nova de Lisboa, Lisboa.

Filipe Oliveira – Licenciado em Ciência Política, pela FCSH/ UNL – Universidade Nova de Lisboa, Lisboa.

Maria do Mar Gago – Licenciada em Biologia Aplicada aos Recursos Faunísticos/ Variante Marinhos, pela FCUL – Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Lisboa.